(Leaf by Niggle)
ERA uma vez um homenzinho, chamado Migalha, que precisava fazer uma longa viagem. Ele
não queria ir, de fato a ideia lhe era muito desagradável, mas não havia como escapar. Ele
sabia que algum dia teria de partir, mas não apressava os preparativos.
Migalha era pintor, embora não de muito sucesso, em parte porque tinha muitas outras
coisas para fazer. A maioria dessas coisas ele considerava aborrecidas, mas fazia-as
razoavelmente bem, quando não conseguia livrar-se delas, o que (segundo ele) era frequente
demais. As leis do seu país eram bastante rígidas. Havia também outros obstáculos. Por um
lado, às vezes ele ficava desocupado, simplesmente sem fazer nada.
ERA uma vez um homenzinho, chamado Migalha, que precisava fazer uma longa viagem. Ele
não queria ir, de fato a ideia lhe era muito desagradável, mas não havia como escapar. Ele
sabia que algum dia teria de partir, mas não apressava os preparativos.
Migalha era pintor, embora não de muito sucesso, em parte porque tinha muitas outras
coisas para fazer. A maioria dessas coisas ele considerava aborrecidas, mas fazia-as
razoavelmente bem, quando não conseguia livrar-se delas, o que (segundo ele) era frequente
demais. As leis do seu país eram bastante rígidas. Havia também outros obstáculos. Por um
lado, às vezes ele ficava desocupado, simplesmente sem fazer nada.